A Série de elite do Campeonato Brasileiro terá nova rodada neste final de semana e não há como tirar os holofotes de Corinthians e Vasco, os principais postulantes com 58 pontos cada um. O time carioca vai encarar o Santos na Vila Belmiro enquanto que o Timão verá Uberlândia vestida de preto e branco para o confronto com o América (MG). A tendência é que o Corinthians abra certa vantagem e caminhe a passos largos ao título. Agora, e se acontecer o contrário e o empate persistir? Vou mais longe: e se na última rodada registrarmos duas ou três equipes iguais na pontuação e após o final da competição, o campeão for definido pelo número de vitórias?
Sou adepto dos pontos corridos e considero que ele trouxe inúmeros benefícios ao futebol brasileiro, especialmente na questão de planejamento. Mas o regulamento estipulado pela CBF peca por não estipular mecanismos que evitem tal anomalia.
No Campeonato Italiano, em caso de empate na liderança, sempre há a realização de um jogo extra para definir o campeão. O Brasileirão deveria adotar o mesmo critério. O espirito da formula consagrada no mundo inteiro é valorizar quem soma mais pontos. Os critérios de desempate devem ser utilizados apenas para ordenar a classificação restante.
No Brasil, com a cultura do mata-mata disseminada, uma melhor de três jogos seria o ideal ou se ocorrerem falta de datas, um jogo único em campo neutro. A Justiça seria reestabelecida, a fórmula não seria maculada e tenho certeza de que as emissoras de televisão dariam pulos de alegria.
Bola com Gravata 