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Futebol paulista dá show de ineficiência. No Rio, o profissionalismo prevalece. Que loucura é essa?

10 nov

O Santos salvou seu ano com a conquista da Copa Libertadores. Por outro lado, o São Paulo gera revolta, o Corinthians lidera, mas vive aos trancos e barrancos no Campeonato Brasileiro e o Palmeiras reza para fugir de um novo rebaixamento. Do outro lado, o Fluminense reagiu, o Flamengo não jogou a toalha, o Botafogo é uma grata surpresa e o Vasco, além de conquistar a Copa do Brasil, mostra fome de bola na Copa Sul-Americana e no Brasileirão. Você cresceu com um conceito na cabeça: São Paulo é uma referência e o Rio de Janeiro é uma bagunça. Como explicar a inversão de valores?

Na Cidade Maravilhosa, os responsáveis pelos clubes cariocas tentam reorganizar sua vida. Todos contam com dirigentes remunerados, apostam na melhoria da infra-estrutura e de certa vivem um período de dirigentes com pouco desgaste. O gramado usufrui do desgaste.

Agora, pegue o trio de ferro. No São Paulo, Juvenal Juvêncio, com sua pose imperial, não conta com ninguém para coordenar o futebol. Pelo contrário: o que mais existe são dirigentes loucos para aparecerem diante da câmera. Resultado: o time perdeu o norte, o planejamento ficou no passado e parece um boing pilotado por profissional adequado a um teco-teco.

No Corinthians, não há como negar alguns avanços de Andrez Sanches. Só que os conselheiros continuam dando pitacos e Edu Gaspar parecia uma figura decorativa. Lidera pela tenacidade de Tite, pela entrega dos jogadores e melhoria da infra-estrutura. Mas que o ambiente não ajuda, isso é inegável. Quanto ao Palmeiras, o noticiário explica por si. A poucas rodadas do termino do Campeonato, Kleber está sendo negociado. Por ordem de Felipão. Que também não disse a que veio. Resumo: alguns acham que muito dinheiro serve para encobrir falhas. O futebol paulista mostra que a realidade é bem mais dura.

 
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Publicado por em 10 de novembro de 2011 em Uncategorized

 

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