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Craques repatriados “escondem” crise das categorias de base

14 jan

 

Ronaldinho Gaúcho treina normalmente no Flamengo. Ronaldo promete cumprir todo o calendário de 2011. Da Turquia, Alex, do alto dos seus 33 anos, anuncia a sua disposição em querer retornar ao Brasil. Luis Fabiano mostra bom futebol aos 30 anos e de quebra articula a antecipação de sua volta. São craques de alto gabarito presentes ou querendo retornar ao futebol brasileiro e todos com algo em comum: salários polpudos e tratamento de reis.

Ao lado da festa e da celebração, um aspecto traz preocupação: a adoção dessa política como única salvação para a produção de dias melhores. Não é à toa. Os dirigentes simplesmente usam as contratações bombásticas como cortina de fumaça para esconder algo grave: as categorias de base estão lotadas de jogadores medianos e operários. Nenhum em condições de arrecadar milhões.

Explico melhor: nas décadas de 1980 e 1990, a saída de jogadores ao exterior era frenética e os clubes, por outro lado dificilmente ficavam tentados em arregimentar trintões ricos ás suas fileiras. O motivo era simples: abrir a porta e dar tchau a um craque consagrado era a senha para estender o tapete a uma revelação de grande quilate e que pudesse dar retorno. Na época, a abundância era tamanha que jogadores da categoria de Djalminha e Marcelinho saíram do Flamengo para fazer a carreiras em times como os de Guarani e Corinthians, respectivamente. Um conselho: se você é flamenguista ou corintiano celebra a estadia desses craques incontestáveis. Mas também reze para a reposição ser de bom quilate. Caso contrário, o que é Oasis hoje pode virar deserto amanhã.

 

 
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Publicado por em 14 de janeiro de 2011 em Uncategorized

 

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